Olá, sou o Rudney Martins, filho de Valdemir e Hilda. Sou casado com a Viviane e tenho um Filhinho de três meses, o Pedro. Nasci em Osasco, SP.
Atualmente trabalho na àrea de Qualidade e Consultoria em Sistemas ERP. Sou formado em Administração e no momento estou cursando MBA em Qualidade de Sistemas de Informação na UNIFIEO.
E quero compartilhar uma história com Vocês...
Havia uma famosa Brasília amarela na minha família, parecida com aquela cantada na famosa música dos Mamonas Assassinas, que não era bem amarela, e sim bege – mas isto fica para outra estória. O que vale mesmo é o apelido carinhoso dado a brasoca, embalado, principalmente, pelo auge do sucesso dos Mamonas Assassinas.
Tudo começa em uma viagem de férias de minha harmoniosa família – meu pai, minha mãe, meu irmão e eu – com destino a cidade de Bauru, interior de São Paulo.
Inicialmente, tudo estava ótimo. Muita alegria, muitas bagagens, música no último volume e pé na estrada. Estávamos na Rodovia Castelo Branco com a brasoca a todo vapor
Como de costume em toda viagem, meu irmão e eu sempre tirávamos uma soneca após 15 minutos de estrada. Até aí tudo tranqüilo... só que eu comecei a ter um pesadelo horrível. Nele, eu estava dentro de um prédio tomado pelo fogo e com muita fumaça por toda parte, eu mal conseguia respirar.
Acordando aliviado por ser só um sonho, me assusto com a mesma fumaceira que havia em meu sonho. Fiquei desesperado. Pensei comigo, a brasoca está em chamas também.
Imediatamente meu pai encosta o carro no acostamento. Meu irmão, desesperado, sai correndo para o meio da pista. Eu tive que pegá-lo pelos colarinhos.
Após nos acalmarmos, descobrimos que a causa daquela fumaça era a mangueira do óleo que havia rompido. Nada melhor que aquele jeitinho brasileiro para resolvermos o problema e seguir viagem novamente.
Seguimos até o posto mais próximo onde um mecânico graduado em gambiarra melhorou ainda mais o desempenho do carro, de maneira que conseguíssemos chegar até Bauru.
Já em Bauru, um outro mecânico “consertou” o carro. Acredito que esse sim, era pós-graduado em gambiarra, porque no caminho de volta para São Paulo, após uns
Bom, quem já teve Brasília sabe, se tem uma, é porque não tem dinheiro, nem para pagar um guincho. Assim, chamamos um amigo de Bauru para nos socorrer, e ele foi, com seu caminhão baú.
Percebemos que a brasoca cabia direitinho no caminhão, e sem pensar duas vezes, tomamos a unânime decisão, colocar o carro no baú do caminhão. Mas o problema passou a ser o de encontrar uma maneira de colocar o carro naquele baú.
Por sorte, encontramos um posto que possuía uma rampa. Mandamos ver, colocamos a Brasília no caminhão e seguimos para São Paulo. Minha mãe e a esposa do nosso amigo estavam dentro da Brasília. Eu, meu irmão, meu pai e nosso amigo na frente. Até então, havia sido minha maior aventura.
Chegamos
Nossa imaginação estava tão aguçada que passamos por cima daquele problema facilmente. Nosso amigo estacionou o caminhão com a traseira para um barranco que tinha a altura exata do caminhão, pegamos um banco de uma praça que serviu como uma “ponte” e tiramos a Brasília lá de dentro.
É claro que tudo isso aconteceu rapidamente, pois imagina um guarda aparecendo naquele exato momento.O importante é que de uma forma e de outra conseguimos chegar sãos e salvos em casa e com uma tremenda aventura para contar pelo resto de nossas vidas.
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